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  • Foto do escritorRodynele Mota

“Saiba por que Algumas Pessoas Fazem Sucesso e outras não”

Atualizado: 15 de ago. de 2020



“Boraaaaaaa” 


Tudo bem com você? 


Mais um artigo focado em ajudar no seu crescimento… 


Dessa vez trago uma “resenha” e dica do Livro Mindset – A nova psicologia do sucesso, de Carol Dweck.


Pelo que encontrei o livro foi lançado no Brasil em 2017, com a edição revista e atualizada do livro – a edição anterior havia sido publicada com o título Por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não, em 2008 (por isso o título desse material). 


Na minha visão um conteúdo excelente, que acredito ser importante demais para você também, como foi para mim. 


Se não leu ainda o livro, acredito que este artigo vai te ajudar de alguma forma.

Em Mindset, a autora Carol S. Dweck – uma das maiores especialistas do mundo em personalidade, psicologia social e psicologia do desenvolvimento – explica que o sucesso em diferentes áreas da vida não se deve somente a um talento ou habilidade especial. Mas sim, e principalmente, ele é resultado da maneira como encaramos a vida, que é o que se chama de Mindset – a atitude ou configuração mental.


É a partir do Mindset que enfrentamos as mais variadas situações do cotidiano, e também é por meio dele que tomamos decisões. 


Ela, Carol Dweck, “separa o Mindset” em dois tipos (isso foi uma das coisas que mais me chamou atenção, pois fica mais didático): o Fixo e o de Crescimento.


No Mindset Fixo, a pessoa acredita que as habilidades e a inteligência são imutáveis. Ou ela é inteligente ou não é, ou tem determinada habilidade ou não tem. 


É muito comum, no Mindset Fixo, predominar a vaidade, a hostilidade e a exaltação de talentos ditos natos; os erros são fatais e não se acredita no aprendizado.


Já no Mindset de crescimento, os obstáculos e as limitações sempre revelam uma oportunidade de superação e aprendizado. 


Nesse contexto o esforço não só é essencial, como existe a crença e a valorização do trabalho duro e do mérito, em vez de apenas premiar o resultado.


Veja só esse trecho:


No Mindset Fixo, tudo gira em torno do resultado. Se você fracassar — ou se não for o melhor —, tudo não passou de desperdício. 


O Mindset de crescimento permite que as pessoas deem valor ao que fazem independentemente do resultado. Estão enfrentando problemas, mapeando novos rumos, trabalhando em assuntos importantes. Talvez não tenham encontrado a cura do câncer, mas a busca foi profundamente significativa.


Perceba que no Mindset Fixo é como se você acreditasse que seus talentos e habilidades estão gravados em pedra – ou você os tem ou não. Você precisa provar a si mesmo o tempo todo, tentando parecer esperto e talentoso a todo custo. Este é o caminho para a estagnação.


Entenda, se você tem uma “configuração mental” de Crescimento, entretanto, você sabe que seus talentos podem ser desenvolvidos e que grandes habilidades são construídas com o tempo. Este é o caminho da oportunidade – e do sucesso.


É interessante ressaltar que uma pessoa não apresenta apenas um tipo de Mindset em todos os aspectos de sua vida – os Mindsets variam conforme a situação, e em cada área da vida é comum ter a predominância de um tipo, nem sempre o mesmo. 


Mas a autora não classifica um tipo de Mindset como sendo o correto ou o errado, mas nos faz enxergar que o Mindset de crescimento é aquele que possibilita mais êxito e que contribui de forma crucial para o desenvolvimento de um indivíduo.


E, olha só, eu encontrei respostas neste livro que eu precisava encontrar… Confesso que estou refletindo muito sobre as áreas que o meu Mindset Fixo tem sido mais dominador.

Quem dera eu tivesse conhecido isso na educação da minha geração, quando mais novo (rsrsrsrsrs).


A sensação é que esse negócio de Mindset de Crescimento não existia, ou era quase imperceptível. 


E na verdade, ainda precisa ser disseminado atualmente. 


Mas, vamos lá focar a partir de agora, “como manda o figurino”. 


Vamos com dois exemplos que podem ensinar sobre esses Mindsets…


Você lembra do desastroso derramamento de petróleo da BP no Golfo do México, em 20 de abril de 2010?


Até rendeu filme: Horizonte Profundo – Desastre no Golfo. Vale a pena conferir!


Mas, vamos analisar o comportamento de Tony Hayward, CEO da BP. 


O ponto alto da insensatez foi quando ele, Tony Hayward, declarou de forma vergonhosa que: 


“Ninguém quer que isso tudo termine mais do que eu. Quero a minha vida de volta.”

Em vez de demonstrar o mínimo de preocupação com as vítimas do derramamento, pareceu incomodado pelo inconveniente.


E continuou, alegando que o desastre não era culpa da BP, culpou seus prestadores de serviços terceirizados e não assumiu qualquer responsabilidade.


Tiveram ampla circulação fotos dele no auge da crise navegando despreocupadamente num iate, durante as férias.


Na avaliação de um executivo de relações públicas da BP: “A única vez que Tony Hayward abriu a boca foi para enfiar os pés pelas mãos. 


Ele não compreendia o animal que é a mídia. Não compreendia a percepção do público.”

Pelo menos naquele momento, naquela situação, predominava o Mindset Fixo no CEO da BP. 


Hayward, e a BP em geral, inicialmente minimizaram o derramamento, afirmando em 17 de maio de 2010 que o impacto ambiental do derramamento do Golfo provavelmente seria “muito, muito modesto” e chamando o derramamento de “relativamente pequeno” em comparação com o tamanho do oceano. 


Em 27 de maio, Hayward mudou sua avaliação, chamando o derramamento de “catástrofe ambiental” em uma entrevista à CNN. 


Ele não conseguia “se entender”! 


Tony Hayward, cego ao impacto que tinha sobre os outros, que dirá à percepção do público sobre sua empresa, detonou uma explosão de hostilidade. 


Artigos de primeira página exigiam saber por que ele ainda não havia sido demitido, e até o presidente Obama declarando que o teria demitido. A saída de Hayward da BP foi anunciada no mês seguinte.


O desastre, desde então, até as informações mais recentes encontradas, custou à BP cerca de 40 bilhões de dólares em multas, fez quatro executivos serem acusados de negligência e levou o governo dos Estados Unidos a proibir novos negócios com a BP — incluindo novos contratos no Golfo — por causa da “falta de integridade nos negócios”.


Tem mais detalhes sobre isso, mas é melhor você ver o filme e ler mais sobre o assunto, caso tenha interesse.


Vamos ao outro comportamento em uma situação extrema: 


Jack Welch, o CEO com Mindset de crescimento, reagiu a um fiasco da General Electric de maneira completamente diferente.


Em 1986, a GE comprou o banco de investimentos Kidder, Peabody & Co. Pouco depois de fechar o negócio, essa empresa foi abalada por um grande escândalo de corrupção interna na Bolsa. 


Alguns anos mais tarde, nova calamidade na pessoa de Joseph Jett, um corretor que fez diversas transações fictícias de centenas de milhões de dólares, para aumentar suas comissões. 


Welch telefonou para catorze de seus colegas da alta direção da GE para dar a má notícia e pedir desculpas pessoalmente. “Eu mesmo assumi a responsabilidade pelo desastre”, disse Welch.


Quem conhece Jack Welch sabe que ele ele foi responsável por levar a General Electric ao posto de segunda maior empresa do mundo.


Veja bem, caro leitor, entender quando você está no Mindset Fixo vai te ajudar a entrar no Mindset de Crescimento. 


Sabe aquelas atitudes e padrões de pensamento que estão no automático e nós nem paramos para questionar ou pensar sobre? 





Então, Mindset nos faz rever esses comportamentos e a forma como pensamos. Ao reforçar a valorização do aprendizado e do esforço, o livro nos faz olhar para o sucesso e para os obstáculos a partir de outra perspectiva.


Outra coisa interessante é que em alguns momentos o livro nos ensina também a reconhecer um Mindset de crescimento “aplicado incorretamente”, que é quando acreditamos demais que estamos aplicando, mas na verdade não estamos. 


É, sem dúvida, uma leitura recomendada para todos aqueles que estão dispostos a se aprimorar como seres humanos e a experimentar mudanças que trarão um impacto positivo nas diferentes áreas da vida.


Sei que já ouvimos ou lemos algo parecido com isso, de outras formas, com outras técnicas e etc. Mas, tenho certeza que a leitura desse livro vai te desafiar.


Desafio: Às vezes a leitura vai parecer ou realmente ficar um pouco repetitiva, mas ajuda a fixar o aprendizado.


No mais, “Super-Hiper-Mega-Point” a leitura! Indico demais! 


Vou ficando por aqui, mas sempre a sua disposição! 


E Lembre-se Sempre: “Se Deseja Algo Intensamente, Esgote as Possibilidades”


Rodynele Mota Diretor do ICDT

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